sábado, 19 de novembro de 2016

FUNDAMENTALISTAS, EVANGÉLICOS OU CRISTÃOS: O QUE SOMOS?


Recentemente, temos ouvido repetidas vezes e em tom irônico e zombador, alguns políticos referindo-se a nós, os evangélicos, como “fundamentalistas”. Tais declarações me levaram a buscar a origem e o significado desta palavra. Segue a origem e o real significado deste termo e como tem sido utilizado de forma depreciativa:
“É o termo usado para se referir à crença na interpretação literal dos livros sagrados. Fundamentalistas são encontrados entre religiosos diversos e pregam que os dogmas de seus livros sagrados sejam seguidos à risca. O termo surgiu no começo do século 20 nos EUA, quando protestantes determinaram que a fé cristã exigia acreditar em tudo que está escrito na Bíblia. Mas o fundamentalismo só começou a preocupar o mundo em 1979, quando a Revolução Islâmica transformou o Irã num Estado teocrático e obrigou o país a um retrocesso aos olhos do Ocidente: mulheres foram obrigadas a cobrir o rosto e festas, proibidas.
http://super.abril.com.br/historia/o-que-e-fundamentalismo/
“Dá-se o nome de fundamentalismo aos movimentos de caráter religioso, étnico, econômico e político. Este termo foi criado dentro do protestantismo do sul dos Estados Unidos no século XIX e, portanto a princípio veio sob contexto religioso. Em seu contexto inicial, é fundamentalista quem acredita e confia na Bíblia, quem considera a divindade de Jesus Cristo, quem crê no nascimento de Jesus Cristo através de um corpo virgem, quem crê em sua morte e ressurreição a favor da humanidade, quem crê em sua vinda à Terra, quem acredita na criação da Terra em seis dias e na salvação eterna dos cristãos bem como a condenação eterna dos não-cristãos.”
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fil…/fundamentalismo.htm
“O fundamentalismo não está em alta ultimamente, por causa da importância que a imprensa tem dado ao termo para se referir aos fundamentalistas islâmicos. A idéia que se tem de um fundamentalista, é de um fanático, ultrapassado, radical, inflexível e ignorante. Portanto os cristãos professos não gostam se ser enquadrado nesses termos.”
http://solascriptura-tt.org/…/PorQueSouFundamentalista-LAFe…
Após a leitura destes textos, chego à seguinte conclusão:
1. Jamais me envergonharei de ser chamado fundamentalista, se ao usarem este termo, estiverem considerando que creio na Bíblia como verdade absoluta e como Palavra de Deus. Creio na Sua inspiração, na sua importância e na necessidade de crermos em tudo quanto nela está escrito. Durante anos tenho ouvido, estudado, ensinado e pregado seu conteúdo e sou prova de que Ela realmente tem poder para transformar vidas.
2. Entretanto, se o termo é usado para considerar-me fanático, ultrapassado, radical, inflexível e ignorante, devo posicionar-me contrário a esta definição. Não é pelo fato de não concordarmos com as ideias liberais e modernistas (pautadas no relativismo, no secularismo, no humanismo que domina as mentes das pessoas que não temem a Deus e não honram a Sua Palavra) que somos meros fundamentalistas, como se a vida cristã fosse uma vida retrógrada e baseada na ignorância. A interpretação bíblica é, e sempre deve se, aplicada à realidade do mundo que vivemos. Quanto a isso, as igrejas evangélicas têm atentado, sem desobedecer às doutrinas basilares da fé cristã.
3. O evangelho é muito mais do que uma obediência cega aos dogmas e preceitos eclesiásticos. O evangelho é “poder de Deus para aquele que crê”, por isso não nos envergonhamos dele(Rm 1.16). Estranho é que estas acusações e palavras ofensivas surgem num momento de franco crescimento do evangelho de forma tão diferenciada e atual. O evangelho tem atraído vidas, transformado corações, restituído lares. Recentemente, ao término de uma pregação, veio até nós um homem e com seus próprios lábios entregou-se a Cristo dizendo: “demorei a vir, mas hoje é o dia de me encontrar com Jesus”.
Portanto, quanto à Palavra de Deus sou fundamentalista sim! Procuro viver o evangelho e disseminar a Sua Mensagem trazendo vidas a Cristo, conservando os preceitos bíblicos e aplicando-os de modo cauteloso aos nossos dias, sem contradizer a revelação de Deus em Sua Palavra.